Onde anotei aquele número de telefone? Alguém viu meus óculos? De onde eu conheço aquela pessoa? Se você já enfrentou esses "brancos" e concluiu que sua memória não está na melhor forma, observe como está a sua qualidade de vida e sua alimentação. Manter uma dieta equilibrada e evitar o estresse são algumas das atitudes essenciais para o bom funcionamento do cérebro.
Estes alimentos contribuem para a sua memória:
Ovo: É a principal fonte de colina, substância que participa da formação de novos neurônios e ajuda a reparar as células cerebrais avariadas. Além disso, constitui a matéria-prima da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. Como se não bastasse, o ovo fornece diversas vitaminas do Complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.
Peixe: Ele alimenta o cérebro e principalmente a memória. Ainda mais se for de águas frias, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala, todos eles ricos em ômega 3. Esse ácido graxo protege as membranas dos neurônios contra os danos causados pela ação dos radicais livres – responsáveis pelo envelhecimento.
Maçã: A fruta é fonte de uma substância chamada fisetina, que pode contribuir para o amadurecimento das células nervosas e estimular os mecanismos do cérebro associados à memória. A fisetina também é encontrada no morango, pêssego, kiwi, uva, cebola e espinafre.
Azeite de oliva: Ele é rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas. Para completar, o azeite extravirgem ainda fornece dois antioxidantes que exercem efeito neuroprotetor: os polifenóis e a vitamina E (disponível também em outros óleos vegetais, como o de girassol, amendoim e milho, além do abacate e das nozes).
Sinal vermelho para a gordura
O colesterol ruim aumenta o risco de doenças cardiovasculares, que podem comprometer as funções cerebrais. Por isso, siga uma dieta saudável e evite os alimentos ricos em gorduras!
Para ter memória de elefante:
- Mantenha o cérebro funcionando, sempre. Para exercitá-lo, leia uma página de um livro ou revista. Em seguida, feche-a e tente recordar o que acabou de ler.
- Pratique exercícios que exijam concentração e raciocínio. Caça-palavras, jogo de memória, sudoku e quebra-cabeças são ótimas opções.
- Durma bem, pois durante o descanso o cérebro retém as informações que recebeu durante o dia.
- Pratique atividades físicas. Quando você mexe o corpo, seu organismo libera endorfina, reduz o estresse e fica mais alerta aos acontecimentos. Além disso, os exercícios aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, transportando oxigênio e nutrientes essenciais à sua atividade.
- Controle o estresse. A exposição prolongada ao cortisol, hormônio liberado nas situações de tensão, prejudica as áreas cerebrais relacionadas à memória e ao aprendizado. Divirta-se, cultive as boas amizades, invista em atividades relaxantes como a ioga e a meditação.
sábado, 10 de julho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O bem-estar de uma atividade física
Assim como a alimentação, os exercícios também influenciam o seu bem-estar. Quando praticados regularmente, melhoram o humor e aumentam o pique para tudo. A serotonina, hormônio produzido durante a atividade física, traz uma sensação de plenitude que ajuda no controle do estresse e da ansiedade.
Isso sem falar nos benefícios que os exercícios trazem para o seu sono, além de ajudar a controlar os níveis de glicemia no sangue e prevenir uma série de doenças, entre elas, as cardiovasculares.
É importante lembrar que quando falamos em atividade física, isso não significa necessariamente malhação ou exercícios intensos. Todo e qualquer movimento com o corpo, como lavar roupa, varrer a casa, passear com o cachorro e subir escadas, colabora para o gasto calórico. E tanto um quanto o outro podem ser praticados por pessoas de todas as idades, desde que autorizadas pelo seu médico.
Isso sem falar nos benefícios que os exercícios trazem para o seu sono, além de ajudar a controlar os níveis de glicemia no sangue e prevenir uma série de doenças, entre elas, as cardiovasculares.
É importante lembrar que quando falamos em atividade física, isso não significa necessariamente malhação ou exercícios intensos. Todo e qualquer movimento com o corpo, como lavar roupa, varrer a casa, passear com o cachorro e subir escadas, colabora para o gasto calórico. E tanto um quanto o outro podem ser praticados por pessoas de todas as idades, desde que autorizadas pelo seu médico.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Sete motivos para beber água
Beber água é a maneira mais eficiente e econômica para garantir o bom funcionamento do organismo. E não estamos falando de líquidos em geral: é água mesmo, insípida, inodora, incolor e importantíssima para a sua saúde! Conheça seus benefícios.
1- Melhora a digestão
A água ajuda na formação das enzimas, as substâncias que facilitam as reações químicas no organismo. Além disso, ela é necessária para a produção da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.
2- Reduz o inchaço
Quando estamos bem hidratados, o volume de sangue no organismo aumenta. Com isso, as vitaminas e sais minerais chegam rapidamente às células, deixando a pele macia, o cabelo sedoso e as unhas fortes. Com mais água em circulação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.
3- Regula a temperatura do corpo
Para manter a temperatura do corpo estável, transpiramos, eliminando principalmente água, entre outras substâncias.
4- Desintoxica e evita a celulite
A maioria das toxinas do corpo é eliminada através da urina e do suor. Mas se não houver hidratação suficiente, esse processo fica comprometido e as toxinas acumulam-se no organismo. Uma de suas decorrências mais comuns é a formação de celulite. Para evitar o problema, beba dois litros de água por dia, e promova uma verdadeira faxina no seu organismo. Mas atenção: para prevenir os indesejáveis furinhos, siga também uma dieta balanceada e pratique exercícios.
5- Protege de infecções
A água presente no sangue favorece o transporte dos nutrientes, como o ferro, importante para fortalecer as defesas do organismo.
6- Diminui a fome
As fibras solúveis presentes, por exemplo, nas frutas e na aveia, incham em contato com a água – como se fossem esponjas – e causam a sensação de saciedade.
7- Melhora a absorção dos nutrientes
A hidratação correta garante o volume ideal de sangue, responsável por levar energia para nossas células. Se a ingestão de água é baixa, as células absorvem menos nutrientes e trabalham mal.
1- Melhora a digestão
A água ajuda na formação das enzimas, as substâncias que facilitam as reações químicas no organismo. Além disso, ela é necessária para a produção da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.
2- Reduz o inchaço
Quando estamos bem hidratados, o volume de sangue no organismo aumenta. Com isso, as vitaminas e sais minerais chegam rapidamente às células, deixando a pele macia, o cabelo sedoso e as unhas fortes. Com mais água em circulação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.
3- Regula a temperatura do corpo
Para manter a temperatura do corpo estável, transpiramos, eliminando principalmente água, entre outras substâncias.
4- Desintoxica e evita a celulite
A maioria das toxinas do corpo é eliminada através da urina e do suor. Mas se não houver hidratação suficiente, esse processo fica comprometido e as toxinas acumulam-se no organismo. Uma de suas decorrências mais comuns é a formação de celulite. Para evitar o problema, beba dois litros de água por dia, e promova uma verdadeira faxina no seu organismo. Mas atenção: para prevenir os indesejáveis furinhos, siga também uma dieta balanceada e pratique exercícios.
5- Protege de infecções
A água presente no sangue favorece o transporte dos nutrientes, como o ferro, importante para fortalecer as defesas do organismo.
6- Diminui a fome
As fibras solúveis presentes, por exemplo, nas frutas e na aveia, incham em contato com a água – como se fossem esponjas – e causam a sensação de saciedade.
7- Melhora a absorção dos nutrientes
A hidratação correta garante o volume ideal de sangue, responsável por levar energia para nossas células. Se a ingestão de água é baixa, as células absorvem menos nutrientes e trabalham mal.
domingo, 25 de abril de 2010
Levando a vida numa boa
Encarar os desafios do dia a dia não é uma tarefa fácil. Trânsito, trabalho, contas para pagar, organização da casa. Tudo isso pode trazer tensão e desgaste, dependendo da forma como você lida com cada uma das situações.
Seja pró-ativo. Ao invés de enxergar só o lado negativo das coisas, mude o ângulo e procure ver o que cada situação tem de melhor. Por exemplo: imagine que você está parado no trânsito depois de um dia cheio de reuniões. Você pode reclamar do motorista da frente e buzinar sem parar ou fechar as janelas, ligar o som no último volume e cantar bem alto até espantar todo o estresse. O máximo que pode acontecer é alguém no carro do lado achar graça. O que é ótimo, sinal de que você fez mais uma pessoa sorrir.
Lembre-se de que é você quem dá a última palavra na sua vida. Cuide da sua alimentação, faça exercícios regularmente e não se esqueça de que seu corpo e sua mente também precisam de descanso e lazer. Priorizar o seu bem-estar e cultivar atitudes positivas refletem em tudo que você faz, começando pela relação com a sua família, com os seus amigos e colegas do trabalho. Pode reparar: quando você está de bem com a vida, atrai pessoas e situações com a mesma sintonia. O contrário também é verdadeiro, fuja dele.
Os aspectos físicos, emocionais e sociais da nossa vida são inter-relacionados. A receita para levar a vida numa boa é a integração entre eles, promovendo a harmonia e o bem-estar.
Seja pró-ativo. Ao invés de enxergar só o lado negativo das coisas, mude o ângulo e procure ver o que cada situação tem de melhor. Por exemplo: imagine que você está parado no trânsito depois de um dia cheio de reuniões. Você pode reclamar do motorista da frente e buzinar sem parar ou fechar as janelas, ligar o som no último volume e cantar bem alto até espantar todo o estresse. O máximo que pode acontecer é alguém no carro do lado achar graça. O que é ótimo, sinal de que você fez mais uma pessoa sorrir.
Lembre-se de que é você quem dá a última palavra na sua vida. Cuide da sua alimentação, faça exercícios regularmente e não se esqueça de que seu corpo e sua mente também precisam de descanso e lazer. Priorizar o seu bem-estar e cultivar atitudes positivas refletem em tudo que você faz, começando pela relação com a sua família, com os seus amigos e colegas do trabalho. Pode reparar: quando você está de bem com a vida, atrai pessoas e situações com a mesma sintonia. O contrário também é verdadeiro, fuja dele.
Os aspectos físicos, emocionais e sociais da nossa vida são inter-relacionados. A receita para levar a vida numa boa é a integração entre eles, promovendo a harmonia e o bem-estar.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Resiliência: aprenda a dar a volta por cima
Ao encarar desventuras, há quem consiga se reestruturar rapidinho. Isso é resiliência. Saiba como desenvolvê-la.
Saber que dificuldades fazem parte da vida é essencial para desenvolver a resiliência
Cair e levantar. Na teoria o mecanismo parece fácil. Na prática, as coisas são bem diferentes. Ao passar por uma situação que traz sofrimento – como o término de um relacionamento, a morte de um parente querido ou uma demissão – o processo de recuperação nem sempre é simples. A sensação de desânimo e perda podem durar um bom tempo e é fácil sentir como se nada mais fizesse sentido.
Porém, há indivíduos que enfrentam grandes percalços e, mesmo assim, conseguem vencer a dor e se reestabelecer em pouco tempo. Essa habilidade em superar é chamada pela Psicologia de resiliência. O termo foi sabiamente emprestado da Física, que define a resiliência de um objeto como sua capacidade de sofrer pressão ou impacto e, depois, voltar à forma original.
Inabalável?
É bom ficar claro que resiliência não tem nada a ver com ausência de sofrimento. De acordo com George Barbosa, diretor científico da Sociedade Brasileira de Resiliência (Sobrare), nos anos 70 havia esse entendimento e os resilientes eram chamados de invulneráveis. Mas isso foi logo corrigido.
“O evento está lá, é real. Mas a maneira de interpretá-lo é que faz a diferença”, diz.
“Voltando à analogia com a Física, do mesmo jeito que um objeto sofre desgaste e transformação, seja por causa da perda ou do ganho de energia, as pessoas ditas resilientes lidam com medos, dores, angústia e desespero diante de experiências traumáticas. Mas elas superam o impacto e conseguem dar outro significado ao acontecimento dentro do seu contexto de vida”, completa Rosaly Ferreira Braga, psicóloga e pesquisadora do Prove (Programa de Atendimento e Pesquisa a Vítimas de Violência), da Unifesp.
Questão de perspectiva
Deve-se dizer que nos primeiros dias ou semanas depois de um trauma é extremamente normal retomar a experiência desagradável por meio de lembranças e até pesadelos. Mas, enquanto as pessoas consideradas resilientes reúnem forças para se reorganizar emocionalmente e retomar a vida normal, há uma boa parcela que leva um tempão para conseguir ficar de pé novamente.
A diferença entre os dois grupos, como já adiantaram o diretor da Sobrare e a psicóloga da Unifesp, está basicamente na maneira de interpretar o evento.
“Nos resilientes, aos poucos as recordações são elaboradas e incorporadas à sua autobiografia, transformando-se em memórias que futuramente podem ser evocadas como fontes de experiência”, descreve Rosaly.
Já para os indivíduos vistos como mais vulneráveis, há uma maior dificuldade em reduzir os estragos causados pelo trauma. Nesses casos, um dos sintomas é ficar revivendo o acontecimento, o que resulta em muita angústia.
“Há quem chegue a desenvolver quadros psiquiátricos, como depressão. Para ter uma ideia, das pessoas que são expostas ou vivem uma situação traumática, cerca de 15 a 20% desenvolvem algum transtorno psíquico”, informa a psicóloga.
Por trás da fortaleza
Mas, afinal, por que há indivíduos que conseguem enfrentar as adversidades com tanta desenvoltura? Segundo Barbosa, são pessoas que desde cedo aprenderam a atribuir um significado adequado às suas crenças (ou seja, sem muito rigor). Dessa forma, desenvolveram a habilidade de transitar por diversos ambientes e situações. Trocando em miúdos: são mais flexíveis. É utilizando essa característica que os resilientes acabam se tornando mais controlados, atentos, confiantes, empáticos, otimistas e carismáticos.
“Por isso são conhecidos como pessoas com maior maturidade emocional”, diz o diretor científico da Sobrare.
Por outro lado, quem é muito rígido em relação àquilo que acredita corre o risco de sofrer mais para compreender e superar os infortúnios que vez ou outra aparecem pela vida. É como se só soubessem ir para casa por uma rua e, quando essa é bloqueada, não recorrem ao jogo de cintura para procurar rotas alternativas – ao contrário dos resilientes.
Virando o jogo
A boa notícia é que todo mundo pode desenvolver a resiliência e, assim, ficar mais hábil em se levantar após um tombo. Para isso, é preciso estimular algumas habilidades individuais e sociais. Inicialmente, diz Rosaly, “deve-se ter a percepção e a consciência de que as dificuldades fazem parte da vida de todo mundo. Isso é essencial para desconstruir o pensamento de vitimização que paralisa e adoece as pessoas”.
Outro passo fundamental para avançar na trilha que leva à capacidade de superação é identificar e reconhecer os próprios limites diante de situações causadoras de estresse. Além disso, é muito importante investir em recursos que possibilitem aprofundar o conhecimento sobre si próprio.
“Assim, evita-se o sentimento de frustração e a baixa autoestima”, afirma a pesquisadora do Prove.
Cultivar relações de amizade verdadeira é mais um fator determinante para alcançar um maior grau de resiliência, já que os amigos costumam estar à disposição para ajudar em qualquer circunstância – o que aumenta, de quebra, a autoconfiança.
Segundo Barbosa, que costuma trabalhar o desenvolvimento da resiliência, quem tiver disciplina para seguir os modelos propostos conseguirá, com o tempo, atribuir novos significados aos traumas e, assim, tornar a vida mais gostosa. “Mesmo que haja dor”, finaliza.
Exercite a superação
A seguir, George Barbosa dá algumas dicas que considera fundamentais para o desenvolvimento da resiliência. “Quem for muito sistemático em relação a todas pode ganhar a fama de chato ou metódico. Portanto, é preciso dosar a maneira com a qual se dedica a cada uma”, aconselha. Vamos lá:
1. Tenha autocontrole diante de situações importantes para você
2. Analise o contexto da ocasião em que se encontra
3. Tenha autoconfiança em sua capacidade de realizar aquilo que se propõe a fazer
4. Desenvolva a capacidade de conquistar e manter as pessoas junto de si
5. Trabalhe a habilidade de ser empático
6. Seja otimista e alimente a esperança diante de percalços
7. Procure “ler” e entender o que se passa com o próprio corpo
8. Tenha o exato senso de valorização da vida
DICA DE LIVRO: SobreViver – Instinto de Vencedor, de Claudia Riecken (Editora Saraiva)
Saber que dificuldades fazem parte da vida é essencial para desenvolver a resiliência
Cair e levantar. Na teoria o mecanismo parece fácil. Na prática, as coisas são bem diferentes. Ao passar por uma situação que traz sofrimento – como o término de um relacionamento, a morte de um parente querido ou uma demissão – o processo de recuperação nem sempre é simples. A sensação de desânimo e perda podem durar um bom tempo e é fácil sentir como se nada mais fizesse sentido.
Porém, há indivíduos que enfrentam grandes percalços e, mesmo assim, conseguem vencer a dor e se reestabelecer em pouco tempo. Essa habilidade em superar é chamada pela Psicologia de resiliência. O termo foi sabiamente emprestado da Física, que define a resiliência de um objeto como sua capacidade de sofrer pressão ou impacto e, depois, voltar à forma original.
Inabalável?
É bom ficar claro que resiliência não tem nada a ver com ausência de sofrimento. De acordo com George Barbosa, diretor científico da Sociedade Brasileira de Resiliência (Sobrare), nos anos 70 havia esse entendimento e os resilientes eram chamados de invulneráveis. Mas isso foi logo corrigido.
“O evento está lá, é real. Mas a maneira de interpretá-lo é que faz a diferença”, diz.
“Voltando à analogia com a Física, do mesmo jeito que um objeto sofre desgaste e transformação, seja por causa da perda ou do ganho de energia, as pessoas ditas resilientes lidam com medos, dores, angústia e desespero diante de experiências traumáticas. Mas elas superam o impacto e conseguem dar outro significado ao acontecimento dentro do seu contexto de vida”, completa Rosaly Ferreira Braga, psicóloga e pesquisadora do Prove (Programa de Atendimento e Pesquisa a Vítimas de Violência), da Unifesp.
Questão de perspectiva
Deve-se dizer que nos primeiros dias ou semanas depois de um trauma é extremamente normal retomar a experiência desagradável por meio de lembranças e até pesadelos. Mas, enquanto as pessoas consideradas resilientes reúnem forças para se reorganizar emocionalmente e retomar a vida normal, há uma boa parcela que leva um tempão para conseguir ficar de pé novamente.
A diferença entre os dois grupos, como já adiantaram o diretor da Sobrare e a psicóloga da Unifesp, está basicamente na maneira de interpretar o evento.
“Nos resilientes, aos poucos as recordações são elaboradas e incorporadas à sua autobiografia, transformando-se em memórias que futuramente podem ser evocadas como fontes de experiência”, descreve Rosaly.
Já para os indivíduos vistos como mais vulneráveis, há uma maior dificuldade em reduzir os estragos causados pelo trauma. Nesses casos, um dos sintomas é ficar revivendo o acontecimento, o que resulta em muita angústia.
“Há quem chegue a desenvolver quadros psiquiátricos, como depressão. Para ter uma ideia, das pessoas que são expostas ou vivem uma situação traumática, cerca de 15 a 20% desenvolvem algum transtorno psíquico”, informa a psicóloga.
Por trás da fortaleza
Mas, afinal, por que há indivíduos que conseguem enfrentar as adversidades com tanta desenvoltura? Segundo Barbosa, são pessoas que desde cedo aprenderam a atribuir um significado adequado às suas crenças (ou seja, sem muito rigor). Dessa forma, desenvolveram a habilidade de transitar por diversos ambientes e situações. Trocando em miúdos: são mais flexíveis. É utilizando essa característica que os resilientes acabam se tornando mais controlados, atentos, confiantes, empáticos, otimistas e carismáticos.
“Por isso são conhecidos como pessoas com maior maturidade emocional”, diz o diretor científico da Sobrare.
Por outro lado, quem é muito rígido em relação àquilo que acredita corre o risco de sofrer mais para compreender e superar os infortúnios que vez ou outra aparecem pela vida. É como se só soubessem ir para casa por uma rua e, quando essa é bloqueada, não recorrem ao jogo de cintura para procurar rotas alternativas – ao contrário dos resilientes.
Virando o jogo
A boa notícia é que todo mundo pode desenvolver a resiliência e, assim, ficar mais hábil em se levantar após um tombo. Para isso, é preciso estimular algumas habilidades individuais e sociais. Inicialmente, diz Rosaly, “deve-se ter a percepção e a consciência de que as dificuldades fazem parte da vida de todo mundo. Isso é essencial para desconstruir o pensamento de vitimização que paralisa e adoece as pessoas”.
Outro passo fundamental para avançar na trilha que leva à capacidade de superação é identificar e reconhecer os próprios limites diante de situações causadoras de estresse. Além disso, é muito importante investir em recursos que possibilitem aprofundar o conhecimento sobre si próprio.
“Assim, evita-se o sentimento de frustração e a baixa autoestima”, afirma a pesquisadora do Prove.
Cultivar relações de amizade verdadeira é mais um fator determinante para alcançar um maior grau de resiliência, já que os amigos costumam estar à disposição para ajudar em qualquer circunstância – o que aumenta, de quebra, a autoconfiança.
Segundo Barbosa, que costuma trabalhar o desenvolvimento da resiliência, quem tiver disciplina para seguir os modelos propostos conseguirá, com o tempo, atribuir novos significados aos traumas e, assim, tornar a vida mais gostosa. “Mesmo que haja dor”, finaliza.
Exercite a superação
A seguir, George Barbosa dá algumas dicas que considera fundamentais para o desenvolvimento da resiliência. “Quem for muito sistemático em relação a todas pode ganhar a fama de chato ou metódico. Portanto, é preciso dosar a maneira com a qual se dedica a cada uma”, aconselha. Vamos lá:
1. Tenha autocontrole diante de situações importantes para você
2. Analise o contexto da ocasião em que se encontra
3. Tenha autoconfiança em sua capacidade de realizar aquilo que se propõe a fazer
4. Desenvolva a capacidade de conquistar e manter as pessoas junto de si
5. Trabalhe a habilidade de ser empático
6. Seja otimista e alimente a esperança diante de percalços
7. Procure “ler” e entender o que se passa com o próprio corpo
8. Tenha o exato senso de valorização da vida
DICA DE LIVRO: SobreViver – Instinto de Vencedor, de Claudia Riecken (Editora Saraiva)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Dez dicas para se proteger do Câncer
1. Evite fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas . Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata .
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata .
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico . Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol , entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas . Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata .
5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer da próstata .
6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.
7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico . Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.
8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.
9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol , entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Dicas sobre assédio moral
Assédio moral é toda e qualquer conduta que caracteriza comportamento abusivo, freqüente e intencional, através de atitudes, gestos, palavras ou escritos que possam ferir a integridade física ou psíquica de uma pessoa, vindo a pôr em risco o seu emprego ou degradando o seu ambiente de trabalho.
Condutas mais comuns que caracterizam o assédio moral:
- Dar instruções confusas e imprecisas ao trabalhador;
- Bloquear o andamento do trabalho alheio;
- Atribuir erros imaginários ao trabalhador;
- Pedir, sem necessidade, trabalhos urgentes ou sobrecarga de tarefas;
- Ignorar a presença do trabalhador na frente dos outros;
- Fazer críticas e brincadeiras de mau gosto ao trabalhador em público;
- Impor-lhe horários injustificados;
- Insinuar boatos
- Forçá-lo a pedir demissão ou transferência;
- Pedir execução de tarefas sem interesse;
- Não atribuir tarefas;
- Retirar-lhe instrumentos de trabalho;
- Assediar a vitima somente quando eles estão a sós;
- Proibir colegas de falar com ele.
Quem agride:
- Um superior;
- Um colega de trabalho de mesma hierarquia.
Conseqüências do assédio moral para a empresa:
- Queda de produtividade;
- Alteração da qualidade do serviço e do produto;
- Doenças profissionais, acidentes de trabalho e danos ao equipamento;
- Troca constante de empregados;
- Aumento nas ações trabalhista por danos morais.
Conseqüências para o assediado:
- Perda de motivação, criatividade, capacidade de liderança;
- Aumento da ansiedade, insegurança, depressão, entre outras doenças;
- Aumento das doenças profissionais e acidentes de trabalho;
- Dificuldade de se manter empregado.
O que a vítima deve fazer:
- Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas;
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que:
- testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor;
- Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa;
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas;
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao Departamento de Pessoal ou Recursos Humanos e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo;
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instâncias;
- Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Fonte:
- Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região. Cartilha: assédio moral no local de trabalho.
Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
Condutas mais comuns que caracterizam o assédio moral:
- Dar instruções confusas e imprecisas ao trabalhador;
- Bloquear o andamento do trabalho alheio;
- Atribuir erros imaginários ao trabalhador;
- Pedir, sem necessidade, trabalhos urgentes ou sobrecarga de tarefas;
- Ignorar a presença do trabalhador na frente dos outros;
- Fazer críticas e brincadeiras de mau gosto ao trabalhador em público;
- Impor-lhe horários injustificados;
- Insinuar boatos
- Forçá-lo a pedir demissão ou transferência;
- Pedir execução de tarefas sem interesse;
- Não atribuir tarefas;
- Retirar-lhe instrumentos de trabalho;
- Assediar a vitima somente quando eles estão a sós;
- Proibir colegas de falar com ele.
Quem agride:
- Um superior;
- Um colega de trabalho de mesma hierarquia.
Conseqüências do assédio moral para a empresa:
- Queda de produtividade;
- Alteração da qualidade do serviço e do produto;
- Doenças profissionais, acidentes de trabalho e danos ao equipamento;
- Troca constante de empregados;
- Aumento nas ações trabalhista por danos morais.
Conseqüências para o assediado:
- Perda de motivação, criatividade, capacidade de liderança;
- Aumento da ansiedade, insegurança, depressão, entre outras doenças;
- Aumento das doenças profissionais e acidentes de trabalho;
- Dificuldade de se manter empregado.
O que a vítima deve fazer:
- Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas;
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que:
- testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor;
- Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa;
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas;
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao Departamento de Pessoal ou Recursos Humanos e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo;
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instâncias;
- Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Fonte:
- Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região. Cartilha: assédio moral no local de trabalho.
Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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